Mar e Ana
Ana não conhecia o mar
Desconhecia sua grandeza
O som das águas e a dança
das ondas
Ia de encontro à sua ingênua
beleza
Descalça na areia; aquilo
lhe atraía.
O olhar fixo no horizonte, o
desejo a consumia.
O mar, todavia, soberano em
sua nudez.
Por um momento acalmou-se,
tornando-se seco e silencioso;
Em respeito à inocência da
moça.
Mas, por pouco tempo.
Todo medo e desconfiança que
ela sentira, agora,
Converte-se numa paixão
repentina, que avassala o inesperado.
Ela despe-se. O mar volta a
agitar-se ferozmente.
Talvez, demonstrando-a sua
paixão mutuamente verdadeira.
De braços abertos ela corre
em direção ao mar,
Que, estático, a espera pra
ver no que dá.
Ana e o mar...
Mar e Ana!
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