terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mar e Ana

Ana não conhecia o mar
Desconhecia sua grandeza
O som das águas e a dança das ondas
Ia de encontro à sua ingênua beleza
Descalça na areia; aquilo lhe atraía.
O olhar fixo no horizonte, o desejo a consumia.
O mar, todavia, soberano em sua nudez.
Por um momento acalmou-se, tornando-se seco e silencioso;
Em respeito à inocência da moça.
Mas, por pouco tempo.
Todo medo e desconfiança que ela sentira, agora,
Converte-se numa paixão repentina, que avassala o inesperado.
Ela despe-se. O mar volta a agitar-se ferozmente.
Talvez, demonstrando-a sua paixão mutuamente verdadeira.
De braços abertos ela corre em direção ao mar,
Que, estático, a espera pra ver no que dá.
Ana e o mar...
Mar e Ana!

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