terça-feira, 13 de agosto de 2013

À elas

Vagueando pelas ruas, confuso fiquei
Ao deparar-me com a contraditória situação.
Não sabia se me encontrava num jardim de flores
Ou em uma floricultura regada de beleza feminina.
O movimento era intenso.
Duas por um. Três por dois.
Ambulantes versus imediatos apaixonantes.
Não tão natural quanto elas merecem,
Quiçá aromatizante.
Porém, um gesto simbólico ali personificado numa rosa qualquer.
O desdobrar de uma entrega a domicílio
Seja dentro de um caderno ou no bolso,
Numa embalagem bonitinha ou roubada de um jardim...
Nesse momento já não importara tanto.
Uma simples homenagem a elas torna-se essencial.
Um dia em um ano é pouco. Mas dois é demais.
Fundamental é sempre reconhecer e, saber que
O mundo depende da força do dito “sexo frágil”.

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