sábado, 18 de janeiro de 2014

O jardim de Deus

Ser jardineiro não é tão simples quanto parece.
Existem muitas rosas e flores... Belas e tentadoras
Lindas, cheirosas... Contaminadoras.
Algumas, de tão atraentes, te cegam
Não o suficiente para atiçar só o olfato
Invadem todos os sentidos sem deixar barato.
Enlaçam-te, prendem-te, sufocam-te...
Mas nada disso é ‘desprazeroso’, não!
É bom! A paixão e o fogo é avassalador
O desejo de regá-las diariamente é tentador.
Cotidianamente, o jardineiro rega sua flor preferida.
Ela floresce, cresce, fica linda.
O amor floresce, cresce, aumenta mais ainda.
Porém, sem saber que nela há espinhos...
Sem saber que existem outros caminhos...
Sem saber que o jardim não se restringe apenas aquela flor.
O jardim é maior do que os seus olhos limitados por ela podem ver...
O jardim de Deus é maior! E nele não há espinhos...
Existem sim, surpresas...
E naquele cantinho uma nova flor surge
Florescendo e cantando, como os lírios do campo...
Regando-a, o jardineiro se depara com uma nova história
Mas, por hora, regá-la é o bastante
Pois, no jardim de Deus essa nova flor sempre será elegante
Sua beleza será sempre abundante!


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